segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Desmistificando a Saúde Mental...

 


Cada vez mais aceitamos como importante a Saúde Mental e cada vez mais ganhamos tempo e (auto)conhecimento ao pensarmo-nos. Felizmente aumenta o número de pessoas que procura ajuda quando assim o acha e sente importante. A procura não poderá e nem deverá ser apenas baseada nos mitos que, ainda hoje, se fazem acompanhar em alguns pensamentos.

 Procuramos dar a conhecer a (verdadeira) realidade e combater a descriminação que ainda existe na Doença Mental.

 MITO : A doença mental só surge em pessoas com menos capacidades!

Como sabemos as doenças mentais resultam de um conjunto de vários factores como os ambientais, sociais, biológicos e psicológicos. Podemos todos estar sujeitos a uma combinação da doença mental.

 -  MITO: As pessoas com doença mental são violentas!

Na maioria das situações são as pessoas que não são afectadas por psicopatologias que tendem a ter receio das outras que têm a saúde mental comprometida. Contudo, a maioria das pessoas que sofrem de doença mental não são mais violentas do que a restante população.

 MITO A doença mental não afecta qualquer um.

A doença mental poderá afectar qualquer um de nós. É sabido que existem factores de maior ou menor risco, contudo não são exclusivos ao desenvolvimento da psicopatologia.

 MITONão há tratamento para as pessoas com doença mental.

Algumas das psicopatologias podem não ter cura, uma vez que, são de cariz estrutural, contudo podem existir tratamentos. Um dos maiores e mais importante será o acompanhamento psicológico.

 MITO: A psicoterapia é uma perda de tempo.

A psicoterapia é o caminho para o ser humano alcançar maiores níveis de autoconhecimento, autocontrolo, gestão afectiva. Não existe qualquer contraindicação na Psicoterapia.

 



É tempo de pensarmos numa sociedade integrativa para todas as pessoas. Nem sempre compreendemos o Outro e, muitas vezes, por desconhecimento das psicopatologias existentes, rapidamente caímos em rótulos. As pessoas não são categorias e são precisas ser pensadas na sua totalidade e livres de mitos e preconceitos.




Drª Inês Almeida - Alcochete

O Canto da Psicologia



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