sexta-feira, 31 de maio de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
Dia 22 de Maio
Hoje, cheguei mais cedo. Questiono-me, ( já vou fazendo
isso)porque será? Não apanhei trânsito,
é uma hipótese! Saí mais cedo, é outra! Mas ficou claro para mim que uma das
regras deste processo é a pertinência de chegar exactamente a horas: nem antes,
nem depois da hora estipulada… logo, estes dez minutos que antecedem o meu
toque de campainha, a minha hora, estou por aqui na rua a divagar sobre a minha
antecipação de hoje.
Esta última semana foi um pouco atípica, reconheço. Para além da
confusão de processos no trabalho, a
minha irritante colega Maria, com a sua prepotência e arrogância constante, que
me tira do sério, o João, este meu filho
adolescente com uns incansáveis 16 anos, levaram-me ao limite.
Estou aqui de um lado para o outro, a fazer tempo, neste compasso
de espera que me irrita e que faz crescer em mim uma ansiedade desconhecida a
este nível. Porque estou assim? Ainda a semana passada eu me questionava sobre
estes meus “dizeres” a uma estranha! Hoje, aqui e agora, reconheço que me é
necessário este espaço, este tempo. Amanhã não sei se sentirei isto mas, hoje,
faz-me sentido. Preciso verbalizar o que me vai aqui dentro e que teima em me
desgastar.
Detesto lembrar e olhar para a Madalena de ontem, aos gritos
a discutir com o meu filho, descontrolada, a ver a Matilde com um ar terrivelmente
assustado, como se o futuro dela, ao olhar o irmão, não fosse de todo,
aliciante. Com os seus oito anos, ainda está longe da adolescência mas, o que
viu ontem, para já, deve impedi-la de crescer… menos mal, fico tranquila para
aquele lado… estas dores de crescimento deles, batem aqui ,nas minhas próprias
dores de crescimento e, às vezes, não sei o que fazer com elas.
E depois vem o pai que, com aquele ar de defesa de macho,
resolve devolver-me que talvez eu, euzinha, não esteja exactamente nos meus dias
e, para finalizar em grande e deitar mais achas à fogueira que me consome,
pergunta-me: não será que estás naqueles dias do mês? Merda!!!!! Mas ninguém
entende, o que de facto se está a passar? NINGUÉM?!?!?!?!?!?!?
Raios, que nunca mais passam os minutos!!!! E será que ela
me vai entender? Será que ela também me vai perguntar se “estou naqueles dias
do mês”? Eu não me entendo, de facto!! O que se terá passado comigo ontem? É
assim tão complicado o João ir ao aniversário do amigo lá para o Bairro Alto? É
assim tão difícil aceitar que ele é um adolescente e como tal está a
desafiar-se e a desafiar-nos??? Está a CRESCER, carambas!!!! Em contra partida parece que eu é que estou
a decrescer!!!!!
Ah!!! Boa!!! Está na minha hora! Vou tocar!
Bom dia Madalena!
Bom, nem sei o que dizer destes últimos 50 minutos. Ainda
vou aqui a remoer uma série de coisas que eu disse, que ela questionou e que me
levaram a ir lá bem distante, bem distante, a uma adolescência que eu, já nem
me lembrava de ter acontecido: a MINHA!
Curioso… tantas coisas que estavam por
aqui arrumadas e que já nem me lembrava: gargalhadas, risos, angústias, amores,
medos, insatisfação, inquietude… e que fantástico conseguir dar nomes às
coisas!!! Aqueles meus tremeres
constantes, quando alguém do sexo oposto me olhava e sorria e eu não sabia o
que fazer com as minhas mãos: ponho atrás das costa, não? Nos bolsos das calças?
Não, são demasiado justas para lá caberem e mais do que isso, tiram-me “o
cenário”… que giro!!!!! As desculpas
inventadas aos meus pais! A cumplicidade da minha mãe às “mentirinhas” sem
dano, que dava ao meu pai! Meu Deus!!!! Parece que foi há séculos!!!
Bom, e mais, fez-me sentido quando lhe disse, logo ao início, que hoje tinha
chegado 10 minutos mais cedo e ela devolveu-me: - Curioso, podemos pensar sobre isso! Mas, a sua vontade de vir cá hoje, é inquestionável, que lhe parece?
Parece-me mesmo muito bem!!! Bom, vou pensar um pouco mais na adolescência que eu já tinha
esquecido…
sexta-feira, 24 de maio de 2013
E a diferença que faz
um divã de veludo?
Humm…escolha a cor e
relaxe, vamos tratar do seu palato!
Se quiser impressionar com um creme tão acolhedor como veludo, deite mãos à
receita e faça uma sopa de comer e chorar por mais. Instale o seu palato com
toda a mordomia nesta sessão. Ele vai sentir-se contido e mimado.
batatas grandes, que poderão ser três, sem risco de entrarem em competição nesta triangulação, bem descascadas, lavadas e cortadas a gosto, entram para o caldeirão onde a água já a borbulhar de desespero, continua à
espera.
cenouras grandes, que poderão ser duas, não ameaçando a relação batatal, perdem a
sua forma arredondada , viram palitos toscos e seguem o mesmo tratamento juntando-se às batatas
numa
tertúlia tão feminina que as põe a
fervilhar.
Uma cebola média cortada
grosseiramente, sem pedir licença, interrompe a tertúlia, impondo a sua companhia e conferindo o drama depressivo que lhe é tão característico, fazendo encher mais o
caldo que quase parece se entornar.
Dois medalhões de maruca & Camarões, imponentes, mesmo congelados, saltam para o caldeirão com 1 pitada de sal e trazem a autoridade
masculina para arrumar a bagunçada estridente.
Deixa-se
cozer todos os ingredientes em conjunto e antes de passar pela varinha mágica, retira-se um medalhão escolhido com a virilidade exigida para a ocasião, desfazendo-o toscamente com um garfo e, adicionando posteriormente ao creme, leva-se a lume brando.
· 1/2 xícara de leite de coco - que se vai incorporando
lentamente com o creme.
·
raspas de lima e laranja q.b. - raladas em tamanho mínimo e
adicionadas de uma só vez ao creme e deixando-se levantar fervura, retira-se, calmamente, do lume;
·
raspas de queijo q.b. - de preferência um queijo macio que se envolva
em fios à primeira colherada;
·
folhas de basílico e hortelã a gosto – trazem o toque denso e suave que
torna a sessão até à ultima colherada…inesquecível!
P. S - Para palatos mais ariscos, que gostam de coisas
intensas, uma pitada muito suave de noz moscada irá fazer diferença.
Para uma sessão a
Dois…
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Dia 15 de
Maio
“E cá estou
eu outra vez a subir estas escadas. Não sei se é impressão minha ou se hoje, estão
mais difíceis de subir!
Assumo, é
difícil de pôr em palavras tudo o que sinto. Mas, porquê? Parece que estou perra
de pensamentos , como uma bicicleta enferrujada, ou talvez presa, limitada às
tais grades… Mas presa, afinal, a quê?! E porquê?! Porque é que tenho que me sentir
presa desta forma, ao ponto de me sentir impedida de dar nome às coisas que me
desagradam? E depois, claro, bloqueio! Mas, parece que é importante eu fazê-lo!
Mas é difícil…
Estando eu diariamente ligada a uma linguagem tão factual e impregnada de leis,
ás vezes inquestionáveis, há que reconhecer que é difícil pôr o que sinto (
será que consigo dar nomes a estas coisas?) em palavras e levar estas coisas
estranhas, a uma estranha, para a sessão! Vai na volta a terapeuta fica a pensar
que endoideci e que a advogada certinha que lhe entrou pelo consultório, traz
uma imensidão de confusões para desvendar… Bom, sobre isto tenho eu a certeza:
é mesmo como me estou a sentir, CONFUSA!
- Bom dia,
Madalena
E não saí
melhor! Continuo confusa! Que fazer com isto? Ela devolveu-me umas tantas
coisas, que me estão aqui a martelar! Reconheço que não fui capaz de lhe dizer
o que estava a sentir em relação ao que me disse! Lá está o tal bloqueio! Conhecendo-me
como me conheço já sei que logo à noite, exactamente quando quero descansar,
tudo isto vai-me vir à memória e não sei que raio vou fazer a isto!
E agora, vou
ter que esperar até para a semana para ver se sou capaz de, em sessão, dizer-lhe
tudo isto que escrevi aqui! Sim, porque, vendo bem, isto é o meu sentir!! ´
Curioso...pelo menos consigo escrever…
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Um banho de Côco sem espuma
Para o Wook saltaram o azeite e
os alhos, sempre acompanhados da cebola grosseira.
As lulas
que pareciam ainda vivas precipitaram-se no rebordo e mergulharam no fundo
dourado. Com estalinhos sugeriram o vinho
branco e pouco depois imploraram pelo leite
de côco. O ar ganhou o denso aroma que o iogurte natural veio realçar. Cumprimentaram-se e pouco depois já
eram os melhores amigos. A exaltada noz-moscada
e uns pozinhos de uma deusa Afrodite Indiana ainda não conhecida (que bem
poderia habitar algures nas prateleiras cheias do supermercado oriental do
Martim Moniz), fizeram o gosto ao dedo e fizeram-se cravinho e cardamomo.
- Deixem-me passar não quero perder pitada disto…devia
ter entrado mais cedo. Como é que se começa uma coisa destas sem mim!
As gambas já cozidas não perderam a oportunidade de se juntar à festa, deixando pegadas para os amendoins saídos da casca. A lima veio cortar o barato e trouxe a sua doce acidez. O arroz basmati cozido num refogado de cebola e alho, fervido sem mexer com chá de jasmim e raspas de laranja, veio abraçar e unir num manjar para línguas afiadas e espíritos de aventura sempre disponíveis para o fim da côcada.
Uma banana fazia-se espreitar da taça
fruteira quase não resistindo ao festim mas…por hoje vamos deixá-la no seu
lugar, quem sabe para a próxima recebe o convite?
Até lá delicie-se e deixe o seu paladar explorar a sua
própria capacidade de insight
Boa sessão e bom apetite
Terapia do Palato…
O nosso palato podia deitar-se no divã e fazer uma viagem introspetiva de malas e bagagens, carregadas de experiências inconfundíveis e únicas num discurso ora doce e aveludado, ora amargo e espumoso.
O sabor de toda uma vida toldaria sessões que se cozinhariam em lume brando, mexendo e remexendo no sentido dos ponteiros de um tempo que se desfaria na boca e nos mergulharia na mais profunda essência de cada um.
Choraria os seus dramas de aparências irresistíveis e gostos que não lhes correspondiam, regrediria às refeições passadas e purés de uma infância marcada pela “primeira vez disto e daquilo”, passando pelos almoços de domingo na casa da avozinha já sem lancheira com biscoitos mas com um acne borbulhante e empunharia o seu garfo, persistentemente, no apelo dos bolos do café por baixo de casa, que teimavam em tentá-lo e persegui-lo sempre que se deleitava com a primeira bica do dia.
O nosso palato podia deitar-se no divã e contaria refeições, petiscos, ceias, dietas, snacks e assaltos ao frigorífico pela madrugada, num mar de apetites que vão e vêm traduzindo tanto do que somos, de como crescemos e do que indagamos a cada garfada diária numa vida cheia de refeições que são nossas e que são dos outros, onde o verdadeiro segredo está naquilo que escolhemos para saborear.
O meu palato no divã jamais seria verborreico e teria sessões três vezes por semana, repletas de travos e texturas deste e de outros mundos, traria consigo cheiros, toques e visões que me tornariam tão único como normal. E o seu? O que é que o seu palato diria de si no divã?
Deixe-se envolver connosco numa terapia que vai apurar a capacidade de insight do seu sentido mais audaz que tem boca mas não fala, que tem dentes mas não morde. Embarque e termine a viagem de barriga cheia e mais conhecedor de si mesmo.
Aceita o desafio?
Drª Joana Cloetens
O Canto da Psicologia
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Dia 08 de Maio
“Afinal é mesmo direito e não esquerdo como me confundi! E
afinal não pensei nada conforme me comprometi! Não consegui. Isto de se pensar
é mais complicado do que parece. Uma coisa é pensar a organização lá de casa,
os miúdos, as refeições, as obrigações, os compromissos. Outra coisa é pensar
as “grades” que supostamente me prendem! Primeiro, descubro que as tenho, nem
eu sabia. E agora tenho que pensar nelas, difícil, difícil…bom, vamos lá!
Tivemos este intervalo de duas semanas
por causa do feriado do 1º de Maio. Parece que é importante que estas
sessões sejam sempre ao mesmo dia da semana e à mesma hora. Vá-se lá saber
porquê!!!
Engraçado como as escadas me parecem menos difíceis de serem
subidas. E afinal são menos do que me pareceram anteriormente. Sobre o que
falaremos hoje? Bom, já sei que sou eu que dou o mote e que afinal ela até
fala! Menos mal que eu odeio os silêncios. Eles são tudo menos silenciosos.
Ficam uns ruídos internos ( isto não é meu, foi
ela que disse da última vez que aqui estive…) que são incómodos. Estas
linguagens psi’s , “ruídos internos”!!! Mas isso existe? Ruídos são aqueles que
oiço lá por casa todos os dias quando o João discute com o pai ou a Matilde
reclama da falta de atenção! Ou então, aquela minha colega irritante que me
desorganizou de tal ordem que me vi obrigada a vir até aqui tentar perceber
porque de repente virei “homicida mental” de colegas ruidosas e fúteis que não
fazem outra coisa se não falar do que realmente não interessa. E é isto, Advogada!
- Bom dia Madalena!
E afinal quem construiu essas grades á minha volta, parece
que fui eu! Euzinha! Como??? E porquê? Quer dizer, vendo bem, eu vejo-me mesmo
a assassinar com as minhas próprias mãos a tal de Maria. Olha, até já disse o
nome dela! Para mim, sempre foi a “ruidosa”. Mas daí a prender-me!?!?!? Isto
não vai funcionar! Não tenho pachorra para este tipo de linguagem que está para
lá do que realmente se diz. Sim, porque, quando eu digo “não gosto” é mesmo “
não gosto” e não me interessa porque eu digo, “não gosto”! Para além disso como
dizia o tal de Freud, sim , porque , já pesquisei algumas coisas sobre esta tal de Psicoterapia
dinâmica, “ às vezes, uma batata é tão somente uma batata”…Complicado??? Muito!!!
Nem eu entendo o que estou para aqui a pensar. Para a semana há mais."
sexta-feira, 10 de maio de 2013
EU FAÇO PSICOTERAPIA E GOSTO!
(ou, a Arte da Cerâmica...)
Dizem os entendidos, que a arte da cerâmica é ao mesmo tempo a mais simples e a mais difícil de todas as artes: a mais simples por ser a mais elementar, e a mais difícil por ser a mais abstracta! No entanto, sendo uma das artes mais primitivas muito, muito antes da escrita, os traços expressivos deixados em peças da altura, dão-nos conta de uma forma possível de comunicação: através deles, nós conseguimos percepcionar a realidade do momento. A milenar arte cerâmica, que atravessou séculos e séculos da história da civilização e resistiu a muitos costumes é hoje, uma expressiva forma de arte plástica!
A esta altura, quem estiver a ler este texto, questionar-se-à sobre a pertinência deste tema a partir dum título que é, só por si, uma constatação absoluta de alguém que assume um verbo de uma forma firme e clara! Já lá iremos!
Tal como o ceramista trabalha a sua peça com a arte, leveza e intensidade exigida pela criatividade, também nós trabalhamos a comunicação através desta arte que é a escrita e tentamos levar até si a magia das palavras feita obra, através da junção dos seus signos nos nossos textos ,em papel virtual, bem longe dos seus primórdios em superfícies como argila, pedra ou madeira. E como para nós, importa a pertinência da informação e comunicação, amassando os pensamentos de todos de maneira a que, as partículas destes se organizassem e as bolhas de ar desaparecessem para que a plasticidade do “barro” atingisse o ponto desejado, a equipa d’ O Canto da Psicologia deu início à construção da peça: a criação de um BLOG !
No processo de criação e antes de qualquer técnica possível a ser usada, idealizámos uma imagem, sonhámos cores, fantasiámos impacto , tendo sempre em conta o colorido e a diversidade dos EU’S que nos seguem e que comunicam através das pinceladas e da sua própria arte de escrita, pelas mensagens que chegam até nós, pelas partilhas das quintas-feiras e até, pelos comentários às nossas postagens. E, neste tempo de criação, acima de tudo respeitámo-lo a si, desse lado, para que nestas etapas subsequentes de contínua criatividade nos temas que iremos colocar no BLOG, não se corra o risco de rachas e bolhas, na construção diária da nossa relação através destes meios virtuais, mas que, só por si, sejam suficientes para a manterem sólida e firme!
E aí está a nossa “peça de arte” que após secagem, foi cozida:
eufacopsicoterapiaegosto.blogspot.pt
E porquê esta frase enquanto identidade do BLOG? Por que para nós, enquanto frase trazida por um paciente, é uma verdadeira peça de arte que resume esta qualidade única do ser humano, ser pensante, que a partir da percepção , emoções e ideias, estimula as instâncias mais recônditas de si próprio e dá um significado único há sua existência!
SIM, PORQUE, EU FAÇO PSICOTERAPIA E GOSTO!
E nós também!
A equipa do Canto deseja-lhe um óptimo dia!
O Canto da Psicologia
Directora Técnica
Ana de Ornelas
quarta-feira, 8 de maio de 2013
DIÁRIO DE UMA TERAPIA
Madalena, tocou à campainha…
Dia 24 de Abril
“ Será que não me enganei? Acho que sim, é direito. Ou será
que é esquerdo? Mas porque não abrem a porta? Ah…abriram…
Ao subir os degraus ainda me pergunto o que faço aqui. Já
devia ter juízo e saber controlar todas estas minhas coisas que nem eu sei o
que são. E o que é que eu vou dizer? Sei lá… As escadas são altas. Puxa, já
estou cansada! Não vou ter fôlego para falar. Será que ela é como aquelas que
dizem que passam a sessão caladas? Bom, gostei da voz ao telefone mas, se for
assim, eu levanto-me e vou-me embora. Era o que faltava, não tenho tempo para
perder tempo!
Mas estas escadas nunca mais terminam? Abriram a porta, é
melhor acelerar o passo para não estarem à espera! Ai, que as minhas pernas
parecem estar perras! Ou será que sou eu que estou? Mas o que é que eu estou
aqui a fazer! Nem consigo olhar para cima para ver se está alguém à porta! E
como faço? Cumprimento como? Dou a mão ou o rosto? Mas porque é que me
questiono com estas palermices? Nem pareço uma mulher de quase 40 anos mãe de
dois filhos! Mas porque é que eu vim cá?
- Bom dia Madalena!
Afinal, não correu mal. Já tenho sessão marcada para a
semana. Curioso, o dia em que venho à primeira sessão, vésperas de se comemorar
a liberdade! Será que vou poder comemorar a minha? Afinal, parece que eu tenho
uma série de grades a prender-me. Curioso! Bom, vou pensar…”
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