O pé e o tornozelo são a base de sustentação do corpo humano,
criando a estabilidade que nos permite ter uma posição bípede.
Quando a mobilidade da articulação sub-talar (no pé) e do
tornozelo são reduzidas, a probabilidade de uma lesão no dia-a-dia ou na
prática desportiva é muito maior.
A reduzida dorsiflexão do pé, pode traduzir-se em grandes
alterações na articulação acima da cadeia (joelho), no plano sagital a diminuição
da flexão ou aumento do trabalho do solear, no plano frontal o aumento de
valgismo. Este tipo de restrições implicam por exemplo grandes dificuldades
para executar um movimento “simples” como o Agachamento.
No Agachamento, a falta de dorsiflexão pode incapacitar por
exemplo, a capacidade de um indivíduo manter o centro de gravidade, levando a
excessiva flexão da anca para manter o equilíbrio.
As lesões que aparecem nos joelhos podem ocorrer em grande
medida pela falta de dorsiflexão no pé, já que falta de flexão, obriga a
maiores forças de receção ao solo, obrigando o joelho a aumentar o valgismo
dinâmico.
O Agachamento a uma perna, é um bom teste para perceber a
mobilidade do tornozelo, a falta deste pode significar uma tendência para o
colapso valgo do joelho ou compensações ao nível da anca no plano sagital ou
frontal.
Concluindo, qualquer movimento que exija uma tripla
extensão dos membros inferiores deve contar com uma boa mobilidade de uma
articulação tão importante como a do tornozelo.
Procure antes de qualquer treino, fazer um trabalho de
mobilidade das principais articulações.
Bons treinos
Hugo Silva
Instagram: hugo_silva_coach
-Licenciatura Educação Física/Especialização Treino Personalizado
-Pós-Graduação em Marketing do Fitness
-Pós-Graduando em Strength and Conditioning
-Director Técnico ginásio Lisboa Racket Centre
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