Nos dias de hoje em qualquer momento há sempre uma grande
moda no que toca às tendências alimentares.
Ainda se lembra? Bagas de goji, batidos detox, mangostão, café verde, óleo de
coco... há para todos os gostos...
Uma das tendências atuais são os chamados superalimentos que
foram altamente catapultados com a moda dos batidos detox; Spirulina, clorela, maca entre outros estão na berra.
Hoje é a vez do açúcar de coco.
O açúcar de coco é extraído da planta do coco e possui diversas
propriedades interessantes.
É rico em zinco, que vai ajudar por exemplo na melhoria do
sistema imunitário e também em ferro que, classicamente, previne anemias.
Por outro lado, fornece uma série de ácidos gordos de
cadeira de curta que vão não só estimular o desenvolvimento da boa flora intestinal
como ajuda na regulação do colesterol.
Por último a inulina, uma fibra que ajuda na atenuação do pico
glicémico e parece justificar a alegação do baixo índice glicémico do açúcar de
coco.
Mas será que o índice glicémico (IG) é mesmo de 35?
Estudos recentes vêm contrariar este facto, pois o estudo que resultou no
resultado de IG de 35 revela-se falacioso e mais recentemente uma universidade
australiana comprovou sim um IG de 54. Continua a ser bom, mas ...
Continua a ser uma boa opção, mas não tanto como se advogou
durante tanto tempo.
Já sabe qual é a nossa máxima: moderação é sempre a melhor opção e o açúcar de coco pode
constituir boa opção mas, não pode, nem deve ser visto como o Santo Graal.
Júlio de Castro Soares
Nutricionista
Nutricionista
Tlm.: 962524966
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