Sabemos
hoje, que até 2050, um em cada quatro portugueses terá cancro. Sabe-se também
que, a evolução da ciência vai permitir que o cancro passe a ser uma doença
crónica, mantendo o ser humano com qualidade de vida. Mas a ciência vem uma vez
mais comprovar que o exercício físico pode ajudar a “fintar” o cancro.
O
exercício físico por si só, é um poderoso anti-inflamatório natural e um
catalisador das defesas do organismo contra as doenças. Os mecanismos
fisiológicos e químicos associados ao exercício foram recentemente explicados
pela Universidade de Queensland. Um estudo feito com sobreviventes de cancro
colorretal, em que estes foram submetidos a exercício intenso, foram analisados
antes e depois dos treinos. Os resultados foram esclarecedores: as amostras
feitas aos pacientes após os treinos, revelaram que as células tumorais se
desenvolviam menos após o exercício, assim como os marcadores inflamatórios.
Estes
resultados, são fruto da presença de substâncias libertadas pelo
músculo-esquelético e que têm um potencial anti-inflamatório, de nome Miocinas.
Na prática, a libertação de miocinas durante o exercício vigoroso, permite
suprimir a ação inflamatória do tumor.
Apesar
do efeito protetor do exercício às células tumorais, o cancro é uma doença multifatorial,
não excluindo que para além de uma boa higiene física, devemos ter em atenção
outros cuidados com a saúde.
Bons
treinos
Instagram: hugo_silva_coach
-Licenciatura Educação Física/Especialização Treino Personalizado
-Pós-Graduação em Marketing do Fitness
-Pós-Graduando em Strength and Conditioning
-Director Técnico ginásio Lisboa Racket Centre
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