terça-feira, 29 de novembro de 2016

Entre a gema e a clara...










Se ainda pertence ao grupo de pessoas que ainda olha para os ovos com um misto de confiança e desconfiança, oiça o nosso nutricionista Júlio Soares e desmistifique alguns mitos sobre o abuso ou não deste alimento e veja como os ovos são a forma mais rápida, barata e versátil, de ingerir proteínas e manter o corpo com combustível para o seu dia a dia... 

Hoje, não escrevemos sobre os ovos; hoje, falamos sobre os ovos!



https://m.youtube.com/watch?v=iBO989kt2LY&feature=share




Júlio de Castro Soares
Nutricionista
Tlm.: 962524966


quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Gostava de ser um menino diferente...








“Queridos pais,

Sei que a vossa vida não é fácil e que têm de ganhar dinheiro para eu e a mana termos computador, roupa e brinquedos. Já sei que a mãe anda cansada e o pai anda muito nervoso… e quando se enerva fica zangado. Sei que a mãe depois fica assustada e começa a chorar. Tenho muita pena que a mãe comece a chorar, fico triste porque sei que a culpa é minha… Porque estava zangado na escola, a professora mandou aquele recado para casa que aborreceu a mãe. Porque quando me zango e não quero fazer os trabalhos de casa o pai fica irritado e começa a ralhar. Eu prometo que não me volto a portar mal. Ontem fiquei cheio de medo quando o pai chegou a casa tarde e começou a gritar… devia estar também assustado. Quando a mãe começou a ralhar também… Estavam os dois tão zangados e cheguei a pensar que iam fazer mal um ao outro… Não façam mal um ao outro, por favor. Quando olhei para a mana, ela estava no canto da sala a chorar. Vocês não repararam, estavam muito nervosos, mas não faz mal, eu peguei nela, fomos para o quarto fingir que estávamos a brincar. A mana perguntou se vocês se iam separar… Eu disse que não, mas se se separarem as brigas param? Estas brigas fazem-me ficar com barulho por dentro… com raiva… Devo ser mau para sentir tanta raiva. Devo ser mau por querer que se separem
Pai desde que nascemos a vida da mãe é tomar conta de nós, ela está sempre a dizer isto à avó. Não brigues com ela outra vez… Desculpem se tive aquela nota de matemática baixa… A mãe tentou estudar comigo e eu não dei valor… tomara ela em pequenina que tivessem estudado com ela e eu não soube aproveitar… Gostava tanto que a nossa família fosse como a do Filipe… estão sempre descansados, a rir… mas o Filipe não deve ser mau como eu. Não se porta mal, não está zangado. Eu queria conseguir portar-me bem para todas estas brigas passarem. Não consigo. Nem consigo fazer a mãe sorrir.
Gostava de ser um menino diferente, capaz de ajudar a sua família. Mas estrago sempre tudo. Gosto muito de vocês.
Miguel

Esta carta, escrita por um menino de dez anos que vem ao consultório por ter uma série de medos persistentes, reflete o que sentem, pensam e acreditam muitas crianças nos dias de hoje. A carta foi encontrada pela mãe no meio dos seus livros que, na primeira sessão de pais, me entregou. Comovida mas principalmente surpreendida diz que não discute assim tanto com o marido mas que ficou preocupada com o que havia lido. “Eu só espero que estes medos do Miguel não tenham nada a haver com algo que eu e o pai possamos estar a fazer”.

Saúde emocional é gostar de si próprio e conseguir adaptar-se de forma flexível e positiva ao meio que nos rodeia. Este meio, no ser humano, começa por ser a mãe e o pai, logo a relação com estes é fundamental, desde que nascemos, para que se conquiste a tão desejada saúde mental. Tudo o que se passa em criança, desde bebé, é de extrema importância para a formação de uma auto-estima robusta, para a construção de um bom “aparelho de pensar e acalmar os sentimentos e as angústias”, para a formação da personalidade. A criança, pela sua capacidade de fantasiar, imaginar, brincar, está preparada para se ir defendendo, com a ajuda dos pais, de uma dose tolerável de angústia, humana, no entanto, como o seu sistema emocional é frágil e ainda não está totalmente maturado, se os adultos permitem que exista um aumento de nível de angústia excessivo ou um excesso de excitação-inquietação a que a criança não consegue dar resposta adequada, o sistema emocional começa a ceder e surgem os sintomas ou mal estar emocional que pode ter consequências muito negativas no futuro. Assim, a ideia de que as crianças não percebem, não entendem porque são pequeninas, não ligam, não podia ser mais enganadora. As crianças percebem os medos, as tristezas, as tensões, as desilusões, as ansiedades dos pais. Percebem e sentem-nas, tornando-se estas suas também, mesmo que com medo de se confrontarem com estes sentimentos assustadores, com medo de pesarem ou entristecerem mais os pais, ou com a dificuldade de explicarem o que estão a sentir, continuem simplesmente a brincar. Na falta de palavras para explicar as aflições, as crianças tentam mostrá-las através dos comportamentos, muitas vezes mal interpretado pelo adulto.

Na sociedade atual parece haver uma espécie de demissão do estatuto do adulto e um esquecimento do que é ser criança, anulando-se muitas vezes a importante diferença de gerações. Frequentemente chegam ao consultório crianças que dormem com os pais (no meio dos pais ou no lugar de um dos pais, que por sua vez é retirado da sua cama), perdendo-se a privacidade do casal, da criança e, principalmente, a noção de limites. Por outro lado os conflitos do casal resolvem-se muitas vezes na presença dos filhos, o que pela natureza dos assuntos debatidos e pela intensidade das emoções sentidas é desadequado e angustia fortemente a criança. A “pele” emocional da criança é muito mais frágil que a de um adulto e o que pode parecer uma simples discussão para os pais é um susto, uma agitação, um momento traumático para a criança. Para além destas questões não se pode esquecer a exigência constante da escola a que, como por magia, todas as crianças devem corresponder, como se tivessem o dever de mais nada sentir a não ser o desejo de estudar e de tirar boas notas.

Os pais têm a responsabilidade, e uma influência em primeira instância, no desenvolvimento e organização do EU da criança. Têm o dever de perceber, acalmar, apaziguar, tolerar, ajudar a criança a digerir as suas ansiedades, medos e raivas. São estes que devem receber as emoções difíceis dos filhos e ajudá-los a aprender a lidar com elas. No fundo, são estes que as têm de proteger. Mas, quando os próprios adultos não se controlam, como pode a criança conseguir fazê-lo?

Ser criança é ser uma pessoa pequenina que tem o direito e a necessidade de ser respeitada, acalmada, cuidada, considerada. O poder do adulto é muito maior que o da criança. Contra  o que um adulto quer, diz ou faz pouco pode esta fazer. Frases como “És igual ao teu pai, um preguiçoso”; ou “a tua mãe não quer saber de nós” são tóxicas e muito destrutivas para a saúde mental de uma criança. Muitas vezes são ditas como expressão de raiva pelo conflito existente entre o casal, mas tem um grande impacto na criança que acredita e integra esta imagem de si, ferindo gravemente a sua auto-confiança e a sua auto-estima. Naquele momento não está a haver respeito pelo criança, embora haja afeto dos pais por esta. Mas, naquele momento não está a ser considerada, vista.

Para que as condições de vida sejam garantidas em qualidade existem quatro pontos essenciais a que todas as crianças devem ter direito:
1.    Direito de ser desejado (e de se sentir desejado quando nascer) por ambos os pais
2.    Direito a uma mãe capaz e disponível
3.    Direito a um pai presente e adequado
4.    Direito a um espaço - quarto da criança na sua habitação, ou seja, à sua intimidade e privacidade.


Ser criança não é tarefa fácil… quando os adultos também estão perdidos.


No meio de tanta aflição e confusão o Miguel teve a sorte de poder expressar o que sentia, ser ouvido, visto e ver reconhecidos os seus direitos. Teve a sorte de poder ser tranquilizado e de alterar a imagem que estava a construir de si próprio. Mas, quantas crianças não têm essa possibilidade, sentem que não têm essa importância, consideração, cuidado por parte dos adultos que as rodeiam. Quantas crianças estão apenas a tentar sobrevier, não vendo reconhecidos os seus direitos, o direito de ser criança, pequenino, com espaço e calma para crescer. E em que adultos estas crianças se poderão tornar?


Drª Dina Cardoso
O Canto da Psicologia


terça-feira, 15 de novembro de 2016

No reino dos muffins...







Uma das notas dominantes desta receita é a sua baixa carga glicemica. Para cada muffin existe o equivalente a 1/3 de uma banana e uma pitada de açúcar de coco. Para além disso temos canela, que tem um papel importante no controlo da glicemia, aumentando a sensibilidade à insulina.

O controlo da carga glicemia é importante para garantir níveis de glicemia sempre controlados. Este controlo vai permitir não só prevenir o aumento de massa gorda tal como uma alimentação anti-inflamatória.
Desta forma previne doenças como Diabetes, Hipertensão, Osteporose, Hipercolesterolemia ou Cancro.

Receita para 5 muffins:

2 ovos
2 bananas
1 chávena de café de oleaginosas
2 c. sopa de farinha de amêndoa
2 c. sopa de linhaça moída
1 c. sopa de farinha de coco
1 c. chá de canela
1 pitada de sal rosa
1 c. sobremesa de açúcar de coco
1 c. chá de fermento


Começar por picar grosseiramente as oleaginosas. De seguida juntar os restantes ingredientes excepto o fermento que só é envolvido depois de se bater tudo e formar uma massa homogénea.



Levar ao forno 20 min a 180 graus.

E coma sem pecar....




Júlio de Castro Soares
Nutricionista
Tlm.: 962524966


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

São Martinho versus Psicologia...










Curioso para saber o que é o Verão de São Martinho e o que poderá representar simbolicamente para a psicologia?

Generosidade ou Empatia?

Amanhã começa o Verão de São Martinho uma lenda que faz um elogio à generosidade do ser humano. São Martinho era um cristão que resolveu dar metade da sua manta a um mendigo na rua, a partir desse momento, “milagrosamente” o sol surgiu para aquecer, como símbolo da bondade humana.

O São Martinho assumiu, desta forma, um comportamento empático e não, tanto uma atitude que implica valores morais. Na realidade, podemos refletir, que uma pessoa não tem atos bons ou maus o que tem é capacidade empática ou ausência dela.

 Ora o São Martinho quando viu o Mendigo a sofrer quis ajuda-lo dando-lhe o conforto da manta. No entanto fê-lo, possivelmente, com base numa procura de dar apoio, uma vez que colocou-se no lugar do outro, ao imaginar, como ele estaria a sofrer com o frio e, nesse contexto, procurou ajuda-lo.

Neste sentido a religião por si só não forma pessoas “boas” ou menos “boas”, mas informa e dá a conhecer os valores que respeitam e que seguem determinadas doutrinas. Quando se fala de empatia um tema muito querido em psicologia é “sentir a dor do outro no nosso coração” no fundo, porque quando vemos os outros a experienciar determinada emoção, nós tendemos a compreender o que o outro está a viver e, por isso, vamos interagir de forma sensível e adequada.

As atitudes empáticas resultam na medida em que fomos criando relações gratificantes e sensíveis ao longo do nosso desenvolvimento. Como seres relacionais que somos vamos cuidar dos outros, assim como, cuidamos de nós, só dessa forma passamos da posição egocêntrica, do ego, para a posição descentrada e relacional que se foca nos outros. O ser humano tem esta necessidade básica que consiste em partilhar emoções e sentir que está a ser intimamente compreendido e amado.

Assim sendo aproveitem o quente do São Martinho para partilhar bons momentos, com todos e dar graças por termos esta capacidade, tão intrinsecamente humana, que consiste em sentir, o que o outro sente e reagir de forma congruente. A nossa capacidade empática é o que temos de mais humano e genuíno. O sentimento de ser amável e compreendido surge na medida em que existe esta capacidade relacional que é estimulada na relação com os outros.


Dra. Mafalda Leite Borges

O Canto da Psicologia


terça-feira, 8 de novembro de 2016

O treino da moda...









O “TREINO DA MODA” - TREINO FUNCIONAL

Fala-se cada vez mais em Treino Funcional e o seu número de praticantes cresce a cada dia. Mas, o que é exactamente o Treino funcional? Força? Hipertrofia? Resistência? Apenas um treino? Semana sim, semana não? Um tipo de treino que necessariamente fuja à regra?

O treino funcional não é algo actual. Acredita-se, que os nossos antepassados já realizavam métodos projectados e específicos que pudessem aumentar a sua aptidão física com um objectivo específico: caçar, conseguir obter alimentos em locais de difícil acesso, construir as suas habitações, fugir de um perigo eminente. Portanto, apenas temos modificado o que já existe.

As funções vitais dos seres humanos podem ser compreendidas como as acções fundamentais para a vida e para a independência funcional. Segundo Evangelista e Macedo (2011), ser independentemente funcional é ter a capacidade e a habilidade de realizar as actividades simples do cotidiano com eficiência, autonomia e com baixo risco de lesões.

Assim, podemos definir o Treino Funcional como sendo um Método de Treino que visa desenvolver ou melhorar as várias componentes da aptidão física (Força, Potência, Resistência Muscular e Cardio-respiratória, Flexibilidade, Agilidade, Velocidade, Equilíbrio, Coordenação e Precisão), recorrendo à repetição de gestos que são habituais no nosso cotidiano (puxar, correr, saltar, agarrar, empurrar, torcer, etc.), trabalhando-os nos três planos anatómicos (sagital, frontal e transversal), e que combinados com técnicas e equipamentos (elásticos, pesos, bolas, caixas, cordas, etc.) induzirão um aumento na dificuldade de realização dos mesmos, promovendo assim novas adaptações, melhoria na sua execução e consequentemente tornarão esse indivíduo mais apto para ultrapassar as adversidades/obstáculos que possam surgir no dia a dia.

Este método de treino poderá ser aplicado a qualquer indivíduo, em qualquer idade, em qualquer circunstância, desde que devidamente adaptado à condição física de cada praticante, às suas necessidades, condicionantes e objectivos específicos, e respeitando sempre os Princípios do Treino ( Biológicos: sobrecarga, especificidade, reversibilidade e heterocronia; Metodológicos: continuidade, progressividade, ciclicidade, individualização, multilateralidade e relação óptima exercício/repouso; Pedagógicos: sistematização, actividade consciente, actividade apreensível, estabilidade).

Podemos concluir então, que o Treino Funcional, devidamente prescrito, é considerado uma excelente ferramenta de treino, já que, é aquele que objectiva o desenvolvimento integrado das capacidades físicas, promovendo a melhoria da habilidade e capacidade funcional para a realização das funções cotidianas e/ou desportivas com autonomia e segurança.


Dinis Anastácio
Exercise Physiologist and Personal Trainer
Advanced Health and Exercise Specialist – EQF Level 6
European Register of Exercise Professionals (EREPS)
Contacto: 962 683 291




quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Os direitos das famílias...







OS DIREITOS DAS FAMÍLIAS



1. Todas as Famílias têm direito ao Afeto, ao “amo-te mais que tudo” e ao “infinito mais além”;

2. Todas as Famílias têm direito a um teto, daqueles que protegem das tempestades mas 
também daqueles que não se constituem como um pesadelo;

3. Todas as Famílias têm direito a pequeno-almoço incluído, com direito a “bom dia alegria!” e sem pressas de chegar a algum outro lado;

4. Todas as Famílias têm direito ao domingo à tarde, ou a outra tarde (para não pedir um dia inteiro) com passeios de mal-me-quer, corridas de bicicleta, conversas à volta do chão, formiguinhas pelos pés acima e um ar cansado de feliz;

5. E nas tardes de chuva, todas as Famílias têm direito ao aborrecimento, ao não ter nada para fazer a não ser colos, e a rirem (ou chorarem) conjuntamente de filmes na televisão;

6. Todas as Famílias têm direito a poucos trabalhos de casa (ou nenhuns) e a partilharem o seu final de dia não dividindo ou somando números mas contando as histórias de triunfo e angústia que decorreram naquela jornada;

7. Todas as famílias têm direito à crise, seja que crise for, e todas as Família têm direito à ajuda, suporte, apoio; formal e informal; direto e indireto; social, pedagógico, terapêutico…

8. Todas as Famílias têm direito a definirem a palavra família no dicionário, porque todas as Famílias têm direito à sua individualidade, unicidade, singularidade, e todas as famílias têm direito a ver-se definidas nos dicionários;

9. Todas as Famílias têm direito ao tempo, do que demora a passar, mas que já passou, do que permite estar, mas que é sempre tão pouco, daquele que deixa as famílias terem o espaço para se conhecerem uns aos outros mais do que a soma das suas partes;


10. Todas as Famílias têm direito a escreverem os seus direitos e expô-los na porta dos frigoríficos, porque os direitos das Famílias preservam os direitos das Crianças e devolve-lhes a segurança de que este é um lugar maravilhoso para se crescer!


Drª Lúcia Paço

O Canto da Psicologia


terça-feira, 1 de novembro de 2016

O verdadeiro sentido do "light"...








Quando pensamos num regime para perda de peso imediatamente pensamos procurar light ou diet. À partida dá-nos garantias quanto ao seu valor nutricional e de certeza que será um alimento adequado para a perda de peso, certo? Errado.
Gelatinas, iogurtes, pastilhas, bolachas, tostas, etc., etc.. Todos nós vemos e ouvimos e mesmo que não queiramos de uma maneira ou de outra aparece num anúncio nas redes sociais ou outras plataformas, físicas ou digitais.

Mas o que faz de um alimento ser light?
“Uma alegação de que um alimento é leve ou «LIGHT» (...) deve preencher as condições estabelecidas para a alegação «TEOR DE (...) REDUZIDO»”

Então o que é teor reduzido?
“Uma alegação de que o teor de um ou mais nutrientes foi reduzido (...) só pode ser feita quando a redução for, no mínimo, de 30% em relação a um produto semelhante”
Em conclusão basta reduzir 30% um determinado nutriente e temos uma alegação legal de produto light.

Exemplo prático por unidade de iogurte:

Denominação
Iogurte de Aromas “Jon Snow”
Iogurte de Aromas Light “Jon Snow”
Calorias (kcal)
191
197
Proteína (g)
7
7
Lípidos (g)
8
11
Hidratos de carbono (g)
25
17,5
Dos quais açúcares (g)
21
14,7
Sódio (g)
0,5
1

Olhando para o rótulo, chamo à atenção que é fictício, mas com base em casos reais, a denominação light está correta porque se reduziu o teor de hidratos de carbono em 30%, de 25 para 17,5. A redução é significativa, mas faz dele necessariamente saudável?

É a diferença entre 2 ou 3 pacotes de açúcar de café num produto deste género. Tire as suas conclusões.

Para além disso, a denominação light aplica-se a um só nutriente, ou seja, os outros nutrientes podem ser perfeitamente alterados. Regra geral aumenta-se o teor de gordura para conferir entre outras características melhor textura ou aumentar o teor de sal para mascarar o sabor menos doce.

Outro aspecto por mencionar deve-se à adição de edulcorantes. Que a literatura recente mostra não ser uma adição aos produtos processados tão inocente quanto possa parecer.

Fica a dica: em caso de dúvida opte por produtos minimamente processados ou mesmo os que não possuem rótulo. Ex.: frutas, vegetais, oleaginosas, entre outros.





Seja atento e leia bem os rótulos e cuidados com as alegações nutricionais.


Júlio de Castro Soares
Nutricionista
Tlm.: 962524966