Nos dias que correm permanece um péssimo hábito: não tomar
pequeno-almoço. Se nos adultos isso já é claramente um hábito a alterar, nas crianças, este facto a acontecer, dá direito a um cenário
surreal e nem sempre descrito.
A importância desta refeição na diária de qualquer pessoa particularmente nas crianças, já foi objecto de vários estudos; numa escola como outra qualquer foi estudada a prevalência
de vários distúrbios como consequência do consumo de bebidas energéticas e o
impacto da ingestão ou não do pequeno-almoço.
Não vos maço com o estudo e mostro-vos a cereja no topo do bolo: ao não tomar pequeno-almoço existe uma maior incidência de depressão num grupo de mais de 3000 crianças entre os 11 e os 17 anos. Ora veja na figura abaixo.
Fonte: Breakfast and Energy Drink Consumption in Secondary School Children: Breakfast Omission, in Isolation or in Combination with Frequent Energy Drink Use, is Associated with Stress, Anxiety, and Depression Cross-Sectionally, but not at 6-Month Follow-Up; Smith AP, 2016
O estudo reveste-se de algumas limitações mas a tendência é
óbvia tanto na depressão como na ansiedade ou stress.
Se possível que esse pequeno-almoço seja uma opção razoável
como uma papa de aveia em vez dos usuais cereais de pequeno-almoço que possuem
mais açúcar que um refrigerante.
Júlio de Castro Soares
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