terça-feira, 4 de outubro de 2016

Açúcar de coco e outros pseudo super’s...







Nos dias de hoje em qualquer momento há sempre uma grande moda no que toca às tendências alimentares.

Ainda se lembra? Bagas de goji, batidos detox, mangostão, café verde, óleo de coco... há para todos os gostos...

Uma das tendências atuais são os chamados superalimentos que foram altamente catapultados com a moda dos batidos detox; Spirulina, clorela, maca entre outros estão na berra.

Hoje é a vez do açúcar de coco.

O açúcar de coco é extraído da planta do coco e possui diversas propriedades interessantes.
É rico em zinco, que vai ajudar por exemplo na melhoria do sistema imunitário e também em ferro que, classicamente,  previne anemias.

Por outro lado, fornece uma série de ácidos gordos de cadeira de curta que vão não só estimular o desenvolvimento da boa flora intestinal como ajuda na regulação do colesterol.

Por  último a inulina, uma fibra que ajuda na atenuação do pico glicémico e parece justificar a alegação do baixo índice glicémico do açúcar de coco.




Mas será que o índice glicémico (IG) é mesmo de 35?


Estudos recentes vêm contrariar este facto, pois o estudo que resultou no resultado de IG de 35 revela-se falacioso e mais recentemente uma universidade australiana comprovou sim um IG de 54. Continua a ser bom, mas ...





Continua a ser uma boa opção, mas não tanto como se advogou durante tanto tempo.

Já sabe qual é a nossa máxima:  moderação é sempre a melhor opção e o açúcar de coco pode constituir boa opção mas, não pode, nem deve ser visto como o Santo Graal.


Júlio de Castro Soares
Nutricionista
Tlm.: 962524966


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