Em ínicio de ano letivo, terminadas as tão merecidas férias, a azáfama e o corre-corre
das nossas vidas aumentam em crescendo e inevitavelmente fervilham as dúvidas face
ao que este novo ano trará, como que num jogo em que tudo apostamos a cada
recomeço, com o objetivo de ganhar.
Para os mais pequenos (e seus pais) é o retomar da rotina escolar, dos cadernos e sumários, dos tpc’s, dos testes, do tão pouco tempo que sobra para fazer outras coisas de que se gosta...e embrenhados no tiquetaque do tempo que voa, rapidamente as férias se assemelham a miragens desvanecidas no deserto. Na escola, o palco principal dessa rotina, os dias são vividos intensamente, para o bem e para o mal. Pois é lá que se vivem os primeiros sucessos, mas também os primeiros fracassos. As primeiras ambições, mas também as primeiras desistências. Os primeiros amores, mas também os primeiros desgostos. Não esquecendo que a escola é também o local de primazia para a criação de relações e vivências, muitas cujas consequências positivas ou negativas, se repercutem por toda a vida, não o podemos dissociar se ambicionamos que as nossas crianças sejam bons alunos, mas sobretudo alunos felizes. Bem sabemos que não existe fórmula mágica, receita ou livro de instruções que permita que tudo corra invariavelmente bem (era tão bom!)mas a psicologia tem-nos ajudado a criar opções, a trilhar caminhos diferentes. Não só no universo da criança, ou do jovem, mas sobretudo no dos pais ou dos professores, que muitas vezes se autoculpabilizam, por não ter percebido que algo corria menos bem, por não terem reparado nos sinais de dificuldades e ou de sofrimento, por não terem tempo para ser os super-pais ou os super-professores que tudo resolvem. Não, não se pretende aqui aferir culpas e fazer juizos, mas sim sinergicamente encontrar alternativas de soluções para quando os problemas surgem, como parte natural do percurso da vida. E claro, o quanto antes.
Para os mais pequenos (e seus pais) é o retomar da rotina escolar, dos cadernos e sumários, dos tpc’s, dos testes, do tão pouco tempo que sobra para fazer outras coisas de que se gosta...e embrenhados no tiquetaque do tempo que voa, rapidamente as férias se assemelham a miragens desvanecidas no deserto. Na escola, o palco principal dessa rotina, os dias são vividos intensamente, para o bem e para o mal. Pois é lá que se vivem os primeiros sucessos, mas também os primeiros fracassos. As primeiras ambições, mas também as primeiras desistências. Os primeiros amores, mas também os primeiros desgostos. Não esquecendo que a escola é também o local de primazia para a criação de relações e vivências, muitas cujas consequências positivas ou negativas, se repercutem por toda a vida, não o podemos dissociar se ambicionamos que as nossas crianças sejam bons alunos, mas sobretudo alunos felizes. Bem sabemos que não existe fórmula mágica, receita ou livro de instruções que permita que tudo corra invariavelmente bem (era tão bom!)mas a psicologia tem-nos ajudado a criar opções, a trilhar caminhos diferentes. Não só no universo da criança, ou do jovem, mas sobretudo no dos pais ou dos professores, que muitas vezes se autoculpabilizam, por não ter percebido que algo corria menos bem, por não terem reparado nos sinais de dificuldades e ou de sofrimento, por não terem tempo para ser os super-pais ou os super-professores que tudo resolvem. Não, não se pretende aqui aferir culpas e fazer juizos, mas sim sinergicamente encontrar alternativas de soluções para quando os problemas surgem, como parte natural do percurso da vida. E claro, o quanto antes.
Então será preciso apenas um pouco mais de atenção a determinados aspetos...deixo-vos pequenos aspetos a ponderar:
- se uma criança fica excessivamente nervosa antes de
um teste, ao ponto de vomitar ou sofrer de insónias, existirão questões ansiogénicas
com a dinâmica escolar a merecer atenção;
- se uma criança se recusa a ler em público
(ou lê muito baixinho e devagarinho) e depois não se recorda do que leu;
- se escreve
frases e textos repetitivos e muito pobres do ponto de vista do vocabulário; - - se por mais
que se esforce não entende o que lê;
- se desenha frequentemente letras e números em
espelho;
- se troca sistematicamente determinadas letras,
então poderemos estar
perante um caso de dificuldades de e/ou na aprendizagem, se uma criança é
constantemente agressiva e magoa os seus pares, ao ponto de não conseguir manter
amizades com outras crianças, se tem de ter sempre a última palavra, se desafia o
adulto, então estamos dentro de questões comportamentais mais graves.
Este texto não pretende, no entanto, criar a falsa necessidade de rotular ou nomear
qualquer inevitável dificuldade que surja. Não, claramente que não. Pretende, pois,
relembrar pais, professores, crianças e jovens, que não estão sozinhos, que existem
pequenos passos que podem ser dados e que podem fazer a diferença. Se tiver dúvidas,
se há já algum tempo pensa que aquele comportamento “não é lá muito normal”, se a
desmotivação e a frustração são constantes no dia a dia da criança, se a escola há muito
deixou de ser promotora de aprendizagem e de bem-estar, não hesite! Procure ajuda
especializada, pois com uma intervenção adequada, ajustada àquela necessidade
específica da criança, juntos seremos com certeza promotores de sucesso e bem-estar.
Votos de um excelente ano letivo para todos!
Drª Ana Silvestre
Psicóloga Educacional
O Canto da Psicologia
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