Aproxima-se o dia 25 de Abril, o dia da Liberdade.
O conceito de
Liberdade dá para discorrer acerca de muito, dá para grandes debates a vários
níveis mas, remetendo para esta área, dá também para pensarmos no que significa
a Liberdade a nível pessoal e interno; o que é a liberdade na vida interna.
No dicionário de
Psicologia (Roland Doro e Françoise Parot, 2001), a definição do conceito de
Psicoterapia engloba a ideia de liberdade: “...os critérios de cura variam
segundo o processo psicoterapêutico e a teoria que o subentende: (...)
liberdade interior e capacidade de ser feliz maiores, conhecimento mais
fino de si, dos seus limites, das suas possibilidades.
O processo psicoterapêutico é então mais do que a criação de uma narrativa, é a construção activa de uma nova forma de experiênciar o Eu com o Outro.
O terapeuta deve voltar-se para fora e estar emocionalmente
disponível, o que significa ter os seus problemas internos suficientemente
tranquilos para que eles intervenham o mínimo possível na sua relação com o
paciente. Ao paciente é pedido que aja consoante ele próprio, que seja ele
próprio, e que continue comprometido com as sessões de forma a que se construa
este “monólogo a dois”.
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