E começamos o texto desta semana com um desafio! Pense na
última vez que deu uma gargalhada, alta, sonante e sentida! Lembra-se? E ao
pensar nesse momento, sentiu vontade de sorrir de novo? Este é o efeito mágico
do riso! E já pensou que mágico seria se assim pudesse ser todos os dias?
Comemorou-se ontem, 18 de Janeiro, o Dia Mundial do Riso
e não podíamos deixar de evocar esse acontecimento que tanto faz parte de uma
das nossas missões aqui pelo Canto da Psicologia.
Antes de mais, gostaríamos de lhe lembrar
algumas das inúmeras vantagens de dar uma boa risada! E, como por cá não nos
baseamos somente nos factos da Psicologia, seguem aquelas relacionadas com as
áreas mais transversais:
- Redução do stress
e dos efeitos negativos deste para o nosso organismo, ao nível físico e
psíquico;
- Queima de calorias;
- Melhoria da
qualidade do sono;
- Fortalecimento
abdominal;
- Combate ao aparecimento
de rugas;
- Melhoria da
circulação sanguínea, da respiração e da digestão;
- Fortalecimento do
sistema imunológico e consequente prevenção de doenças;
- Estímulo da
criatividade;
- Criação de laços com outras pessoas.
Agora que vos
falámos nas vantagens de poder dar uma boa gargalhada, também não nos
esquecemos que nem sempre é fácil, que nem sempre as vicissitudes da vida, do
dia-a-dia, da carga de passado e ansiedade de futuro que trazemos sobre as costas,
nos permitem poder desfrutar de momentos de descontração, em que, por vezes,
apenas o evocar de memórias nos fazem sorrir. A sabedoria popular está repleta
de frases que incutem a ideia de que não há nada de negativo que não possa ser
derrubado por uma boa gargalhada, como “rir é o melhor remédio” ou “se alguém
está tão cansado que não possa dar-te um sorriso, deixa-lhe o teu”.
Aqui no Canto
da Psicologia, gostamos de acreditar que o melhor sorriso é aquele que surge
depois de entendidas e estruturadas todas as lágrimas! Um processo
psicoterapêutico é um caminho árduo, difícil, sinuoso, mas muito congratulante
e proveitoso. Quem nos chega, raramente traz sorrisos como motivos para abrir a
porta desta aventura da descoberta. Quem termina, certamente leva na bagagem
novos motivos para sorrir, com veracidade, com integridade e, acima de tudo,
com a noção de que tudo o que constitui o caminho faz parte dessas mesmas
gargalhadas. Nos nossos divãs, teremos para si tempo para enxugar lágrimas,
expressar revoltas, partilhar sorrisos, interpretar mágoas, renovar emoções,
entender comportamentos e, acima de tudo, recriar o seu Eu, capaz de enfrentar
cada dia com o mais genuíno sorriso!
Provavelmente,
rir não é o melhor remédio, mas rir é, sem dúvida, o melhor sucesso!
Drª Cláudia Ribeiro
O Canto da Psicologia
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