A
fobia é entendida como um medo persistente, intenso, excessivo e irracional na
presença ou antecipação de determinada situação ou objeto. Este medo é
desproporcional à ameaça, mas é vivido internamente pelo indivíduo com uma dimensão
catastrófica, não obstante poder reconhecer a irracionalidade dos seus receio.
Existem três
tipos básicos de fobia: agorafobia: medo generalizado de estar em espaços
abertos, onde seja difícil ou embaraçoso sair; fobia social: medo de situações onde
é submetido à avaliação de outras pessoas; fobia específica: nas fobias
específicas o indivíduo tem medo de algo característico e específico, como por
exemplo, animais, fenómenos naturais, etc.
O
evitamento daquilo que causa o medo é a reação mais frequente, contudo, é
também a mais complicada, porque limita as atividades da pessoa e perpetua um
ciclo de repetição. Deste modo, a situação ou objeto é evitado a todo custo ou,
no limite, suportados com grande sofrimento.
A
fobia constitui a representação de um conflito interno inconsciente, que é
deslocado para o objeto escolhido. Significa, por isso, que na origem de um
quadro fóbico estarão vivências anteriores, as quais terão sido dolorosas para
o sujeito e que cuja raiz estará na infância ou no decorrer do seu
desenvolvimento, mas que emergem posteriormente através da sintomatologia que
emerge na fobia.
Significa,
por isso, que a psicoterapia psicanalítica é uma via de trabalho eficaz para o tratamento deste quadro clínico, na medida
em que permitirá ao sujeito uma melhor compreensão de si e dos fatores
originários que estarão na raiz do seu problema.
O
Canto da Psicologia,
Dr.
ª Joana Alves Ferreira
Sem comentários:
Enviar um comentário