sexta-feira, 16 de junho de 2017

Coisas que "minervam"...






Esta semana e na próxima de escrita, em modo levezinho meio a bater na palermice, que é como dizer :

Lista de coisas que “minervam”:

…Elevadores:

-Pessoas que não sabem que os elevadores já evoluíram, e que basta carregar na seta para cima se querem subir, e para baixo se querem descer. Carregam em ambos botões. Entram no primeiro que aparece, mesmo que ele vá descer, quando na verdade elas (pessoas) queriam subir. Comentário típico destas pessoas depois de perceberem que o elevador vai no sentido vertical oposto: “. Ah...! não faz mal, damos uma voltinha, ele depois tem de subir” … é verdade, tudo o que sobe desce, deve ser daí que vem este provérbio!

-Atrizes e comediantes de elevadores, ou seja, pessoas que assim que sentem que o elevador está cheio e que a bilheteira do seu espetáculo esgotou, dão inicio à minipeça melodramática ou a um numero de stand up comedy improvisado.
Se forem mulheres, por norma é uma peça melodramática, um episodio que envolve sogras e da forma como elas responderam de forma assertiva espertinha a este imposto membro da família, quando na verdade o que deve ter acontecido deve ter sido uma cena bem passivo-agressiva que acabou por deixar ambas com uma indisposição até ao próximo almoço quinzenal.
Se forem homens, é claramente um sketch de stand up, um episódio qualquer de uma saída à noite que teve imensa piada…na altura e provavelmente só para eles claro.



…Unhas…”dgel”:

-Uma praga, isto das unhas “dgel”. Começou por ser uma coisa bem moderada, interessante até. Unhas sempre bonitas, arranjadas e de longa duração. Era a fórmula de sucesso. Mas aquilo que se vê hoje são autênticos atentados à integridade física, ocular e sonora.
Não são unhas, são armas senhores! E quem as usa deveria ter licença de porte de arma. O tamanho, a grossura, a cor enfim. Não sendo o tamanho suficiente, foi-se evoluindo, se é que se pode dizer, para todo um folclore à volta da ponta dos dedos. Desde argolas, brilhos, riscas, bolinhas. É toda uma informação visual que serpenteia à nossa frente.
E a improdutividade que este fenómeno deve gerar? Gestores e Gestoras de recursos, será que já perceberam que estas unhas dgel fazem com que se trabalhe mais devagar? É certo que nalgumas profissões, as mulheres têm sido criativas e passaram a dar uso aos nós dos dedos, algo que me fascina igualmente, mas e o desgaste no teclado num computador? E poluição sonora que aquilo provoca?
A mim… tira-me do sério!


…Posto de abastecimento:

-Pessoas que insistem em ir pagar à caixa, a cartão, mesmo quando as bombas já tem terminais de multibanco. Estou em crer que para além da desconfiança que aquilo deve criar nas pessoas: “-vou mesmo pagar aqui na bomba! Puf! …isto ou tem gasolina lá dentro ou tem um multibanco, as duas coisas é impossível!”, há também o outro lado ritualizado de ir abastecer o carro:
1.parar o carro;
2.travar e pôr em segurança (com toda a tranquilidade);
3.avançar em direção à caixa, e pelo caminho ir ler umas revistas, trazer uma caixa de Pringles e umas pastilhas;
4.chegar à caixa abrir a carteira e dar toda a espécie de talões e cupões de descontos;
5.pagar;
(…)
Dentro do outro carro estou eu a deitar olhares fulminantes à pessoa, enquanto ela finalmente entra no carro, passados quase 15 m e em vez de avançar com o carro para outro ser poder abastecer, ainda se ajeita com toda a calma, põe o cinto, ajeita o espelho e lá vai… 


No próximo texto terei outras tantas  coisas que "minervam" para partilhar...
Tenho a impressão que é uma lista infindável de coisas... 

Petra




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